Mais uma soberba interpretação do
Jeff Bridges. Quando um drama tem atores com a classe dele e a de Kim Basinger,
é dificil que não reuna as condições para um par de horas bem passadas. Ele
veste a pele de um famoso escritor que tem muita daquela excentridade própria
dos artistas, a qual foi muito bem atribuida ao personagem. Jon Foster
interpreta um moço contratado pelo escritor para seu assistente e que sonha
também vir a escrever livros que sejam premiados. Este ator faz muito
bem o papel de um adolescente completamente deslumbrado sexualmente pela mulher
do seu patrão e esta perante o descalabro do casamento e com a lembrança persistente
de um trágico acidente onde perdeu dois filhos assim virgens, ensina-o a dar
prazer ao seu corpo ao mesmo tempo que o retribui. Excelente a Kim.
sexta-feira, 10 de outubro de 2014
sexta-feira, 3 de outubro de 2014
Esquerda unida, uma utopia
O órgão do corpo humano a que chamamos cérebro, pelo
instinto que tem na maior parte dos seres humanos, em agarrar ou pontapear as
coisas com um dos lados, se convencionou ser esse o lado direito ou o correto.
Daí, por norma tudo o que designamos por bom ou que tenha
primazia, está conotado com a direita. Há exemplos disso: uma rapariga ou rapaz
às direitas; a honra de alguém que se senta à direita; a melhor
margem e mais importante dos rios da nascente para poente, é a direita.
As margens esquerda são então povoadas por uma população
descontente ou mesmo banida, que se pretende opor ao domínio a que está
sujeita, pelos poderosos estabelecidos da direita. É natural que pela esquerda
nasçam as revoluções, as inovações, enfim as mudanças, por ser contra o marasmo
do poder estabelecido. Esta é uma das fortes razões pela qual a esquerda
raramente é unida, porque há sempre quem esteja descontente e em revolta na
busca de uma igualdade nos seres humanos que nunca acontecerá. Não é em vão que
se costuma dizer que somos todos iguais, mas há uns mais iguais que outros.
Por
vezes dou comigo a pensar porque sou de esquerda e as mais elementares formas
de estar e pensar a vida, assim me denunciam e julgo que não é pelo fato de ser
canhoto. Muita gente muda o seu lado ideológico e até mesmo de religião, mas perante
este descalabro esquerdista que começou pela falta de um candidato forte permitindo
a reeleição de Cavaco Silva, eu não reajo, seguindo da mesma maneira como se de
um clube de futebol tratasse. Está no meu sangue e a mudança só poderia ser uma
atitude falsa para comigo e para com os outros.
domingo, 28 de setembro de 2014
PS à deriva e com ele a esquerda
Quando com a ida de Durão Barroso para a presidência da Comissão Europeia o PSD ficou órfão de um secretário geral, não foi fácil reunir um forte consenso para a sua substituição e muitos tiros foram dados nos pés pelos sucessivos candidatos. Todavia, na direita existe um forte apoio do grande capital que se pode dar ao luxo desses desentendimentos porque lhes é fácil pagar a propaganda para popularizar novos dirigentes. Daí, se formos procurar possíveis candidatos nessa área política à nova eleição para a presidência da republica encontramos muitas figuras com perfil para o cargo, até mesmo, se necessário, a imagem de Paulo Portas seria trabalhada para tal.
À esquerda o comportamento é diferente a começar pela falta de união dos vários agentes partidários, pelo que as más decisões têm consequências desastrosas para a imagem dos poucos dirigentes que possam reunir as melhores condições para uma candidatura ao lugar máximo responsável dos destinos do país. Um nome perfilava no horizonte que poderia seguir os mesmos passos de Jorge Sampaio, só que a sede do poder falou mais alto e António Costa não resistiu a disparar o tal malfadado tiro torto. Justificou-se para artilhar a arma, com o argumento de que António José Seguro não tinha conseguido demonstrar que aquando das eleições de 2015 venha a conseguir uma maioria necessária para chefiar a governação. Essa sede, mesmo que nestas últimas eleições a esquerda tenha infligido uma pesada derrota à direita, impediu ver que a abstenção foi e será grande, assim como os votos atribuídos a Marinho e Pinto. O resultado desta ânsia de poder para ser secretário geral, na altura das presidenciais (o tempo passa a correr) perfilar-se-ão três Antónios queimados, um abandonou a governação e os outros dois dificilmente se irão entender, juntando-se a eles um Sócrates que perante as dificuldades foi para França, pelo que se prevê mais cinco (por norma dez) anos de um presidente da república comutado com a direita.
segunda-feira, 15 de setembro de 2014
Costa da Caparica, os milhões de € deitados ao mar
Desde a adesão ao euro que a
maior parte de nós, ou como mais vulgarmente antigamente se dizia, o povo, já
sentiu (ou anda a sentir) na pele o custo das tais percentagens de
comparticipação nas obras para o nosso suposto desenvolvimento. Muitas delas de
utilidade duvidosa, tais como autoestradas com pouca utilização, e a construção
dos 10 (DEZ) estádios para a realização do europeu de futebol de 2004, mas há
outras positivas tais como o avanço de alguns programas polis e outras
requalificações que nos dão um certo orgulho. Não é o caso da Costa de Caparica que entre várias barbaridades
teve o condão de afastar o terminal do ex-libris da cidade, o Transpraia (comboio), para fora do centro
em prejuízo do comércio local.
Recentemente ao passear pelo
paredão à beira mar, dou conta de uns cartazes a justificarem os trabalhos nas
praias e neles para além dos prazos para a sua realização, se lê os custos com
a tal comparticipação europeia a cem por cento (aguenta Zé): 5 milhões de euros
para a reposição de areias e mais 450 mil euros para o reordenamento do
território. Perante isto que vai ser dinheiro deitado ao mar, porque a juntar
ao lento aumento do nível do mar há invernos cada vez mais rigorosos, que não perdoam
acabando por levar a areia, o que dirão por exemplo as populações de Ferreira
do Alentejo e da Lousã. As primeiras devido à suspensão das obras do projeto de
ligação do IP8 à A26, ficaram com mamarrachos de viadutos inacabados que não
vão dar a lado nenhum e ainda por cima com as antigas vias de comunicação a
esburacar. Às segundas prometeram a instalação do Metro Mondego e para isso
também fizeram mexidas no terreno que não avançaram, com a agravante de terem
retirado a linha de comboio que tinham.
Se o
sistema eleitoral não tivesse feito para dar tachos a quem pulula pelos
partidos, mas sim a eleger reais representantes locais, muitas contas tinham
estes que prestar a quem neles votou e talvez tivessem vergonha na cara para se
esforçarem a proteger e defender a terra à qual supostamente pertencem.
segunda-feira, 21 de julho de 2014
De bestial a besta
A parte final dos jogos em que os jogadores de ambas as equipas descomprimem, cumprimentando-se e por vezes até trocam as camisolas, é o rescaldo de um final de espetáculo que eu aprecio bastante. Neste caso do Mundial como o único canal aberto que o transmitiu foi a RTP1, que é aquele que consigo sintonizar, tive que ouvir como som de fundo a essas imagens, jornalistas a comentarem de forma odiosa a prestação do Felipe Scolari. Tudo serviu para atacar o homem, como se um dos fatores que contribuem para a magia do futebol, não fosse o imponderável dos resultados e como se a má atuação da equipa de arbitragem não tivesse influenciado o resultado a favor da Holanda. As conquistas anteriormente alcançadas deixaram de contar e foi-se ao ponto de dizer que a nossa boa prestação no Europeu de 2004 foi obra de Mourinho, como se este tivesse formado os jogadores Figo, Rui Costa, Pauleta, Ricardo, Ronaldo, Nuno Gomes, Tiago entre outros. É verdade que um selecionador é beneficiado quando apanha um grupo bem entrosado vindo de outras equipas, sempre assim aconteceu. Lembro-me dos Magriços de 66 com a formação base dos tempos áureos do Benfica. A própria Laranja Mecânica assim apelidada por ser uma máquina a jogar, que beneficiou do Ajax com a estrela Cruyff. A Espanha do Barcelona e agora a Alemanha do Bayern, mas daí a desconsiderar o trabalho de um selecionador como se não fosse importante, só por má fé. Quando se é incompetente realça-se o mau resultado de outros para esconder a própria mediocridade, que foi o que estes jornalistas/comentadores fizeram ao prestarem um mau serviço público. Errou Scolari que com a saída do lesionado Neymar, o Brasil desmoronou-se como um castelo de cartas. Errou Paulo Bento que contrariando os aceitáveis resultados dos jogos amigáveis de preparação (Grécia, México e República da Irlanda), jogos nos quais devido a lesões fizeram-se substituições que foram promissoras, mas depois acabou por apostar na velha guarda como se de um talismã tratasse, com maior realce para um guarda-redes que não sabe jogar com os pés. Agora o que não vale a pena, é destruir e esquecer o que de bom foi feito para atrás numa altura em que todos vibrámos, mesmo aqueles que não são grandes apreciadores de futebol.
sexta-feira, 11 de julho de 2014
Pacto de silêncio
Quando alguém que não estava ao
serviço da sua profissão ou que não estava enfermo, morre a altas horas da
madrugada numa altura em que o comum dos mortais está a dormir, normalmente o
que contribui para essa perca de vida tem contornos pouco claros. Há uns anos
atrás quando o presidente do F. C. Porto foi confrontado com um trágico
acidente durante a madrugada que envolveu uma viatura de um jogador russo,
dizia que não admitia que esse atleta que devia estar em repouso, andasse ali
aquelas horas, nem que fosse a passear a pé, pelo que foi multado pelo clube, o que não aconteceria se o caso tivesse acontecido nas chamadas horas de expediente.
Perante qualquer tragédia os
jornalistas sempre esmiúçam o que se passou e principalmente tirar a limpo
quais foram as causas que contribuíram para o desastre. Mas quando a desgraça
lhes bate à porta calam-se e vão ao ponto de lançar apelos para que todos
fiquem calados, que foi o que fez uma jornalista da TVI, provavelmente num
momento de pouca lucidez o que é natural perante a abrupta partida de um ente
querido, que contra a lei natural da vida se lhe antecipou.
Não é por mero acaso que nós
temos tendência e no fundo até exigirmos saber o que se passou, pois faz parte
de um instinto primário de defesa para evitarmos que a nós aconteça o mesmo.
Também é o que nos leva perante um acidente a abrandar e olhar para tentar
perceber o que aconteceu para evitarmos cair no mesmo, sendo até instintivo nos
próximos quilómetros seguirmos a velocidade reduzida. Aquela reação espontânea
que temos após um excelente período de férias de nos preocupar logo em contar o
que de mau aconteceu, também faz parte desse tal instinto que no fundo é ajudar outros humanos a não passarem pelo mesmo. E até os próprios animais quando um
da sua espécie morre vão cheirar o que se passou, chegando mesmo os ratos
quando percebem que a causa foi veneno, a urinar para cima do que originou para
mais nenhum ser atingido.
Felizmente contra estes pactos de
silêncio existe a internet, que é um bom antídoto contra os que se querem fazer
superiores aos outros, o que com certeza não foi este o caso.
quinta-feira, 5 de junho de 2014
A fragilização de uma democracia
Não deixa de ser curioso, que o
governo esteja a tentar fazer o que a Manuela Ferreira Leite importante figura
do PSD dizia há poucos anos atrás, que deveria haver por um determinado(?)
período de tempo, uma interrupção da democracia e realmente para esta não se
augura nada de bom. Estamos entregues a um governo que não cumpre a
Constituição e igual atitude tem o Presidente da República mais um tribunal
constituicional que parece não ter meios para conseguir fazer com que a
cumpram. Uma percentagem acima de 60% de eleitores que se estão borrifando para
a democracia e o maior partido da oposição numa luta pela sucessão que
equivalia no tempo do império romano a um António José Seguro com um punhal
espetado nas costas (é curiosa a semelhança do seu cabelo encaracolado com o de
então, só lhe falta uma túnica).
É este o cocktail explosivo que
tem por costume provocar a intervenção dos militares e quando a fazem é precisamente
em nome da defesa da Constituição, só que essa intromissão se inclina sempre
para salvaguardar os seus próprios interesses e daqueles donos do capital que
possuem o dinheiro para os satisfazer.
Revolução de cravos feita por milicianos
fartos de estarem sujeitos a morrer em África, não haverá mais.
sexta-feira, 23 de maio de 2014
Facebook, para o bem e para o mal
Tal como o anjinho e o diabinho
que temos em cima de cada ombro, assim é o Facebook. Um dos lados positivo, é
ver a evolução daqueles que passados tantos anos num contato praticamente
diário connosco, nos fazem agora passar pela mente filmes curiosos sobre a
importância que dávamos às situações de então. Por outro lado e de forma
negativa, é a maior parte dos utilizadores lá escrever como se tivesse a pegar
num megafone ou num microfone ligado a um amplificador e a dirigir-se a uma
sala ou até mesmo um pavilhão cheio de amigos. Raramente isso nos acontece,
salvo algumas ocasiões especiais tais como casamentos, batizados ou almoços de
confraternização e nessas situações ninguém se lembra de estar a dizer pela
boca fora opiniões politicas, religiosas ou futebolísticas. Se por acaso isso
acontece, nós estamos normalmente em salas de convívio, cafés ou mesmo no local
de trabalho cara à cara com as pessoas e ou acham piada e respondem a bem, ou
não acham e se arreliam respondendo mal e neste momento surgem os grupos cada
um com a sua opinião apoiando aqueles com quem mais concordam e até por vezes
aparecem outros que se juntam a ajudar a encontrar convergências de ideias. Não
é à toa que o Facebook tem a ferramenta dos grupos, para que desta forma se
possam expressar os pontos de vista que têm em comum sem estarem a ofender por
vezes involuntariamente outros que também são amigos. Uma grande percentagem
dos jovens apresenta um grande desinteresse por este meio de comunicação por se
acharem controlados naquilo que dizem ou fazem, esquecendo-se que têm para seu
uso processos para canalizar o seu modo de pensar e estar, para quem bem
entenderem.
Cá por mim prefiro escrever no
Blog, porque descrevo através de um prisma um olhar pela vida e que passados uns
anos acharei graça em reler e talvez, quem sabe, possa reparar que olhei pela face errada. Além
disso, só procura os textos quem se sinta de alguma forma identificado com o
que leem, mesmo que não seja totalmente.
segunda-feira, 19 de maio de 2014
Descobrimentos, um fartar da vilanagem
Ao ouvir no programa Viva a
Música da Antena1 o ex-colega Fernando Pereira, acompanhado de dois músicos da Real
Companhia, a cantar um poema de José Mário Branco a Ronda do Soldadinho,
deixou-me a pensar porque em pleno século XXI ainda se mantém a mentira sobre a
epopeia dos descobrimentos e que há poucas semanas foi evocada numa fantochada
do governo numa qualquer inauguração de uma mais valia turística. Aliás, uma
mentira encoberta pela maior parte dos países ocidentais que também foram colonizadores. Curioso este poema, que no antigo regime fascista em plena
guerra colonial, só podia ser cantado à porta fechada num circulo restrito de
amigos. Pois é, assim rezam algumas estrofes: “...Os senhores da guerra Não
matam Mandam matar Os senhores da guerra Não morrem Mandam morrer; A guerra é
p'ra quem Nunca aprendeu A semear É p'ra quem só quer Mandar matar Para roubar”.
É isso mesmo, sob a capa da evangelização roubar e escravizar é o que os
poderosos mandaram fazer e ainda mandam, dando que pensar que este país foi o
mais relutante em largar as colónias e agora é aquele que mais explora o povo
com impostos, onde os ricos estão mais ricos e os pobres são cada vez mais.
Outras civilizações que em outras partes do globo viviam em paz foram exterminadas,
roubadas e até apanharam como herança (principalmente as mulheres) as doenças do
mundo dito civilizado.
Imaginemos
só: se por acaso a lua fosse habitada por povos que vivessem em paz e fosse
rica em metais preciosos dos quais geneticamente deles necessitassem para sobreviver,
de certeza que mesmo com o habitat desfavorável ao homem, este em nome sabe-se
lá de que causa, haveria de tudo fazer para lá deixar a destruição e ruína com
o fim de sacar esses tesouros para ainda ficarem mais donos do mundo.
terça-feira, 8 de abril de 2014
A mão do capitalismo
A revolução feita por jovens capitães com o objectivo de pôr fim a uma
guerra que os estava a matar ou pior ainda a estropiar, trouxe a reboque um
povo que conquistou a liberdade e o poder de voto para escolher quem o melhor o
serviria. Só que por manobras eleitoralistas das percentagens dos votos, quem
está no poder coligado não representa a maioria de votos de quem se deu ao
trabalho de ir às urnas. A mensagem que foi dada nas mesas de voto, foi um
basta à governação de seis anos de Sócrates, uma personalidade arrogante da
qual as pessoas já estavam fartas de atender com sacrifícios e o que queriam era um outro primeiro
ministro com politicas centro esquerda. Mas o que há três anos saiu, foi um
governo a reboque do CDS virado completamente à direita pondo a sua clientela
rica mais rica e os pobres mais pobres. Passados quarenta anos, eis por ironia
do destino ao que a esquerda chegou (unicamente por culpa dela, permitindo a
reeleição de um presidente por demais comprometido com a direita, mesmo com gestores de reputação duvidosa): contra três comentaristas pró
governo a papaguear em canais abertos (TDT), está apenas José Sócrates no
contraditório. Contra ele puseram agora o José Rodrigues dos Santos que em vez
de recolher as opiniões como fazem os jornalistas nos outros canais, faz a
mando de quem tem a força do dinheiro, o papel de entrevistador (ou advogado do Diabo como lhe
chamou o entrevistado e ele considerou isso um insulto ao qual altivamente não
se dignou a responder). Este é o comportamento de quem escreveu “A mão do Diabo”,
um daqueles calhamaços que todos os anos este mais escritor do que jornalista,
costuma editar. Quando o trouxe da biblioteca tinha a particularidade de a forra
da capa estar rasgada com raiva por um xi-ato e depois de o ler percebi bem porquê.
Aquilo não passa de ataque sectário descarado aos seis anos de governação
socialista, como sendo a causa de todo o mal a que chegámos. Como se governos
de Cavaco Silva (um dos quais com maioria absoluta no auge da chuva de euros), Durão Barroso e Santana
Lopes não tivessem existido, sendo o descalabro só causado pelas governações de
esquerda. No final deste romance vêm sempre os agradecimentos e as referências
a quem o ajudou escrever e a provarem que apesar de ficção é baseado em fatos
reais. Dos economistas consultados lá tinha que estar o Medina Carreira e
pasme-se... o Vítor Bento. O tal que apresentou um estudo de que as transações
no multibanco têm de ser taxadas, não sendo por acaso que os talões (CGD) já
apresentam uma linha a dizer Custo da Operação: 0,00€. Perante tudo o que se
está a passar, não se pode deixar de reafirmar uma verdade: “Não basta
conquistar a liberdade é preciso no dia à dia lutar por ela”.
sábado, 29 de março de 2014
Caixas negras, já pertencem ao século passado
Se
no imenso universo há outros seres vivos inteligentes que para se
expandirem necessitem
das
mesmas condições de vida que o nosso planeta possui, só lhes basta
ter a calma de esperar alguns anos (não se prevendo quantos, podem
ser séculos) para que a humanidade se auto destrua e então esses
supostos seres vivos ainda consigam recuperar os cacos aqui deixados,
para então evoluírem num paraíso que é o que este cantinho é, em
relação aos restantes inóspitos planetas desta galáxia. É esse
paraíso que o homem ao chegar à lua e podendo ao mesmo tempo ver a
fragilidade deste globo, não ter por ganância querido perceber, que
era aqui que os biliões
de dólares gastos com a conquista espacial têm
que ser aplicados e muito para o bem estar dos terrenos havia onde
gastar. Basta mencionar as queixas da falta de verbas para a
investigação na luta contra as doenças fatais que
tantas vidas prematuras ceifam.
Mas
já que o avanço da tecnologia espacial fascina tanto o homem,
também dessa
mesma
fonte de verbas poderia
ser retirada alguma percentagem para usar na remodelação e
substituição das obsoletas caixas negras das aeronaves comerciais.
Bastava dotar o avião com aparelhagem intocável para fornecer ao
segundo para satélites o comportamento do aparelho. Desta forma
acabariam as especulações sobre o que aconteceu com o
desaparecimento de um avião, pois qualquer avaria, desvio,
despressurização ou incêndio era de imediato transmitido para o
satélite deixando de haver dúvidas quanto ao local do sinistro,
poupando
aos familiares o desespero de não saber o que aconteceu e
ao mesmo tempo evitar o gasto de muito dinheiro em buscas, que até
por vezes nunca chegam a ter sucesso.
sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014
A força do dinheiro na propaganda a favor de quem o tem
Entre muitos outros, abaixo está
um exemplo (Abr11) de quem é pago para servir o grande capital. Curiosamente numa
página que presentemente é usada pelo Santana Lopes para só dizer mal dos adversários políticos e bem do atual
governo, assim como do presidente da república.
Mais estranho foi a quem o anterior líder do BE andou a favorecer, para depois
de ter atingido o objetivo de ao lado da direita ter mandado o governo a baixo, abandonar a assembleia, como se tudo depois tivesse melhorado. Houve ainda outros a meteram a viola no saco, tais como Os Homens da Luta (estes até à Eurovisão foram) ou a Manuela Moura Guedes que também acharam que tudo foi para melhor.
Afinal
malucos com certeza que não são eles não, porque sabem muito bem quem são
aqueles que os beneficiam.
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