domingo, 29 de junho de 2008

Assim não vale!!! Aquilo não era raguebi.

Muita gente estava desejosa da derrota da nossa Selecção. E nesta gente, infelizmente, estavam incluídos aqueles portugueses invejosos que só sabem alimentar a desgraça e dizer mal dos jogadores, principalmente daqueles com quem sempre antipatizaram devido à “clubite aguda”. Curiosamente, quando os jornais saem no dia seguinte, já se apresentam com títulos para esses profetas da desgraça, pelo que se conclui que são uma grande maioria, pois concerteza o que os jornais querem, é vender exemplares.
Será que algum jornal apresentou um título em letras garrafais: “ASSIM NÃO VALE!!!” tendo por baixo a fotografia do alemão a empurrar o Paulo Ferreira? E, pasme-se... com as duas mãos num momento crucial do jogo. Tiveram os alemães muitas oportunidades, que se não fosse naquela sería em outra? Não, não tiveram! E porquê a não repetição de imagens do lance do abraço ao Nuno Gomes na grande grande área, quando ele se preparava para criar perigo?
Se este jornal assim aparecesse a denunciar as falcatruas e a enaltecer os que bem jogaram, será que vendia alguma coisa?
Por último, é vergonhoso ter que ser um selecionador, que nem é português, a perguntar nas entrevistas finais a um jornalista (este português) se ele não viu o empurrão.
É este o povo à beira mar plantado, que inocentemente ou estupidamente sempre alinha no que os Media querem impingir (ou vice-versa). Qual a diferença deste para outros povos? Neste capítulo é esta: por exemplo, nós ganhamos a ingleses, franceses, holandeses, alemães e eles sempre desdenham a nossa vitória e todos os nomes nos chamam: batoteiros, fiteiros, etc. Que faz este povo quando se dá o contrário? Agachasse. E mesmo que os outros nada tivessem provado em campo, vêm estas almas do triste fado a afirmar que eles foram os maiores, enfim uma raça superior, o que na verdade não admira para quem se acha sempre inferior e que por vezes tem que emigrar para esses mesmos países afim de se afirmar como cidadão e quando regressa, então sim todo com ares de superiorioridade.
Ganhar orgulho para pendurar bandeiras não chega é preciso senti-lo e alguém mais tarde ou mais cedo vai ter que fazer alguma coisa por isso.