segunda-feira, 26 de setembro de 2011

RTP o elo mais fraco, ADEUS

Se repararmos bem na oferta de programas de todos os canais, inclusive cabo, eles não diferem muito da fórmula economicista de completar as suas grelhas. Esta demasiada proliferação de canais é a prova evidente que como na maior parte das coisas, a quantidade não significa qualidade e seríamos muito melhor servidos se fossem poucos mas bons. Que bem sabia no início da TVCabo seguir aqueles programas de entretenimento com muita música da RAI e TVE, cuja familiaridade da língua os tornavam acessíveis. Presentemente a matéria prima da programação ou é a prata da casa ou é o cidadão anónimo, crianças incluídas, que se for preciso até pagam para aparecer no pequeno ecrã, resultando daí na maior parte das vezes, um embrutecimento do cérebro de quem os vê.
Agora chegar ao ponto de pegar nos mortos para fazer uma “gala de amigos”, foi demais. Digamos que em vez da “Casa dos Segredos”  tivemos o “Desvendar de Jazigos”. Não sei até que ponto foram, mas chegado ao terceiro defunto desisti, apesar do esforço da Sónia e do Malato andarem a tentar meter piadas pelo meio daquela morbidez. Mas a RTP está assim, com uma comissão liquidatária que não sabe o que anda a fazer, substituindo um concurso que tinha uma média diária de prémios no valor de 500,00€ por outro que passa a ter um maior gasto no prémio e ocupa menos tempo do serão, para já não falar da hora imprópria do começo do 5 para a meia-noite. Então não há filmes com “bolinha” no canal principal que às 23 horas já estão no ar?

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

O Capitalismo no seu pior

No final do século passado  muito se falou do fim do modelo comunista, da repressão e miséria por ele causada, sendo a prova disso os milhares de imigrantes com as mais variadas profissões que recebemos à procura de melhores condições de vida. Era então o Ocidente um “Eldourado” a alcançar, onde haveria Euros para todos. O problema é que tudo isto não passava de uma especulação, em particular da imobiliária, tal como castelos de areia que as falcatruas e consequente falência(?) do Lehman Brothers nos EUA desfez. A partir daqui começou o efeito dominó a atingir as economias mais frágeis com pior destaque principalmente para aquelas onde graça a corrupção, a incompetência na justiça e onde a fraude triunfa, que são precisamente o que a Grécia e Portugal têm de comum. Crise é uma palavra que nunca nos largou, basta confirmar pelas piadas nos programas humorísticos da RTP Memória, só que agora parece que a único remédio é arrasar com a classe média nivelando-a com os pobres e assim todos viverem da caridade dos ricos. O Comunismo e o Capitalismo sempre tiveram uma coisa em comum: os privilegiados, aqueles pelo os quais a crise sempre passa ao lado e normalmente dela saem mais fortalecidos, pois invariavelmente acaba de servir de protesto para acabarem com as poucas regalias dos trabalhadores. E se por um qualquer motivo esta crise lhes chega, então desencadeiam a guerra acabando a mesma massa explorada por lhes servir de bala para canhão e assim ficarem intocáveis.