quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Esta nossa democracia sempre tão frágil

Realmente ao principal partido da oposição, aquele de que todos esperam que possa fazer frente ou manter em respeito o Governo, só faltava outro líder com discurso à Alberto João. É caso para dizer já chegámos à Madeira ou quê?
Não, por acaso foi nos Açores que a Manuel Ferreira Leite disse que o Sócrates surgiu como defensor da Pátria, mas afinal passou a ser o coveiro da Pátria.
Não deixa de ser curioso, que a referência a profissões menos nobres têm sempre tendência a ferir os atingidos como se o fossem com farpas. Vejamos, se a presidente do PSD tivesse dito que o Primeiro Ministro em vez de salvar o país o estava a afundar, o significado era o mesmo e nenhum ministro vinha a terreiro para exigir um pedido de desculpas.
Para o comum dos leitores este ano de eleições não vai ser fácil e então para aturar a feira de vaidades dos do costume, que vão fazer as campanhas eleitorais e assistirmos ao delapidar das finanças publicas para encher o Parlamento de centenas de Deputados que se enchem e não põem lá os pés, não vai haver paciência. Para nós um ano duplamente difícil.

sábado, 3 de janeiro de 2009

Grandes desempenhos que se repetem

Há certas interpretações de tão perfeitas que são, que os actores não as devem repetir em outras produções. Por exemplo, o Al Pacino caso venha outra vez a fazer papel de cego, corre sempre o risco de ser comparado com a excelente criação obtida na película Perfume de Mulher (http://www.youtube.com/watch?v=XSIvWzhLrT8) , e arrisca-se a ficar aquém do trabalho anteriormente desempenhado.
Por outro lado há determinados personagens cuja repetição não corre o risco de uma poder ofuscar a outra. Se gostámos de ver um actor a fazer de polícia, também o vamos apreciar se a seguir fizer o papel de detective, bombeiro, advogado ou até outra vez como polícia.
Assim quem gostou de ver o Anthony Hopkins no filme Culpa Humana, de certeza que também vai apreciá-lo no Proof. Ou quem teve o prazer de ver o Robin Williams no Clube dos Poetas Mortos, também vai ter igual prazer em desfrutar a sua interpretação no Bom Rebelde. Aliás, a maior parte dos filmes dos actores aqui referenciados é sempre um prazer ver ou rever.