quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Esta nossa democracia sempre tão frágil

Realmente ao principal partido da oposição, aquele de que todos esperam que possa fazer frente ou manter em respeito o Governo, só faltava outro líder com discurso à Alberto João. É caso para dizer já chegámos à Madeira ou quê?
Não, por acaso foi nos Açores que a Manuel Ferreira Leite disse que o Sócrates surgiu como defensor da Pátria, mas afinal passou a ser o coveiro da Pátria.
Não deixa de ser curioso, que a referência a profissões menos nobres têm sempre tendência a ferir os atingidos como se o fossem com farpas. Vejamos, se a presidente do PSD tivesse dito que o Primeiro Ministro em vez de salvar o país o estava a afundar, o significado era o mesmo e nenhum ministro vinha a terreiro para exigir um pedido de desculpas.
Para o comum dos leitores este ano de eleições não vai ser fácil e então para aturar a feira de vaidades dos do costume, que vão fazer as campanhas eleitorais e assistirmos ao delapidar das finanças publicas para encher o Parlamento de centenas de Deputados que se enchem e não põem lá os pés, não vai haver paciência. Para nós um ano duplamente difícil.

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