domingo, 31 de julho de 2011

Memorando de entendimento com a Troika, desculpa de exploradores

Quando se abrem as revistas cor de rosa encontram-se as fotos de muita boa e má gente, que aparece com ares de grande satisfação, dando para perceber que os grandes empresários e outros malabaristas da Bolsa, tiveram para já à pala da Troika um aumento de 17,8% das suas grandes fortunas e que a crise é para os desfavorecidos do costume.
O mesmo se passa nos principais clubes de futebol principalmente com os três grandes. É chocante os milhões que aparecem para a aquisição de jogadores, como se esse mundo fosse paralelo àquele onde o comum dos portugueses vive. Com certeza que também será para este esbanjamento de euros, os tais que aflitivamente vêm em tranches do estrangeiro, para os Bancos poderem dar garantias ou fazerem empréstimos. Não estou a ver que assim debaixo do nosso nariz e com tanta propaganda nos jornais desportivos, haja branqueamento de capitais para pagar a esses jogadores que parecem chegar de todos os cantos do mundo.
É um meio obscuro onde entre outras ilegalidades, grassa a impunidade das claques que despojam o erário público na grande despesa que é a mobilização das forças da ordem para a minimização dos estragos feitos por aqueles, que por acaso a maioria até foge ao pagamento de impostos, serem ilibados e voltarem à mesma num ciclo vicioso. Com os hooligans em Inglaterra, para controlar e afastar os desordeiros teve de acontecer uma desgraça no estádio de Heysel na Bélgica com dezenas de mortos, aqui neste rectangulo à beira mar plantado com cinquenta anos de atraso, parece que tem de acontecer um desastre das mesmas proporções, pois parece não ter chegado a morte de um adepto com o arremesso de very light pela claque adversária, no que se suponha ser uma festa da final da Taça de Portugal.