segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

O Leitor

A excelente interpretação de Kate Winslet caraterizada por várias épocas, puxa-nos a ver este filme mais que uma vez. Muito bem acompanhada pelo ator David Cross que aqui faz de rapazito oriundo de uma família austera onde o carinho não abunda, encontra nela mais velha uns vinte anos que ele, todo o amor aliado à descoberta do prazer sexual. Mas esta mulher solitária além de também desfrutar dele (a quem chama miúdo) o mesmo prazer, também lhe extrai outro devaneio que sozinha não pode alcançar. No entanto no meio dessa paixão e sem ele entender porquê ela desaparece da sua vida e mais tarde já universitário com várias pretendentes para a sua idade ao seu redor, vem encontrá-la num julgamento de nazis.

Poderia aqui continuar este resumo e há uma questão por ela pronunciada em tribunal para a qual não houve resposta e me deixou a pensar:”O que faria se estivesse no meu lugar?”, mas julgo que estas linhas são suficientes para estimular a visualização desta película e para desvendar o que fará Ralph Fiennes que interpreta o garoto adulto, mas sempre carinhosamente chamado por miúdo.