quinta-feira, 22 de setembro de 2011

O Capitalismo no seu pior

No final do século passado  muito se falou do fim do modelo comunista, da repressão e miséria por ele causada, sendo a prova disso os milhares de imigrantes com as mais variadas profissões que recebemos à procura de melhores condições de vida. Era então o Ocidente um “Eldourado” a alcançar, onde haveria Euros para todos. O problema é que tudo isto não passava de uma especulação, em particular da imobiliária, tal como castelos de areia que as falcatruas e consequente falência(?) do Lehman Brothers nos EUA desfez. A partir daqui começou o efeito dominó a atingir as economias mais frágeis com pior destaque principalmente para aquelas onde graça a corrupção, a incompetência na justiça e onde a fraude triunfa, que são precisamente o que a Grécia e Portugal têm de comum. Crise é uma palavra que nunca nos largou, basta confirmar pelas piadas nos programas humorísticos da RTP Memória, só que agora parece que a único remédio é arrasar com a classe média nivelando-a com os pobres e assim todos viverem da caridade dos ricos. O Comunismo e o Capitalismo sempre tiveram uma coisa em comum: os privilegiados, aqueles pelo os quais a crise sempre passa ao lado e normalmente dela saem mais fortalecidos, pois invariavelmente acaba de servir de protesto para acabarem com as poucas regalias dos trabalhadores. E se por um qualquer motivo esta crise lhes chega, então desencadeiam a guerra acabando a mesma massa explorada por lhes servir de bala para canhão e assim ficarem intocáveis.

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