segunda-feira, 26 de setembro de 2011

RTP o elo mais fraco, ADEUS

Se repararmos bem na oferta de programas de todos os canais, inclusive cabo, eles não diferem muito da fórmula economicista de completar as suas grelhas. Esta demasiada proliferação de canais é a prova evidente que como na maior parte das coisas, a quantidade não significa qualidade e seríamos muito melhor servidos se fossem poucos mas bons. Que bem sabia no início da TVCabo seguir aqueles programas de entretenimento com muita música da RAI e TVE, cuja familiaridade da língua os tornavam acessíveis. Presentemente a matéria prima da programação ou é a prata da casa ou é o cidadão anónimo, crianças incluídas, que se for preciso até pagam para aparecer no pequeno ecrã, resultando daí na maior parte das vezes, um embrutecimento do cérebro de quem os vê.
Agora chegar ao ponto de pegar nos mortos para fazer uma “gala de amigos”, foi demais. Digamos que em vez da “Casa dos Segredos”  tivemos o “Desvendar de Jazigos”. Não sei até que ponto foram, mas chegado ao terceiro defunto desisti, apesar do esforço da Sónia e do Malato andarem a tentar meter piadas pelo meio daquela morbidez. Mas a RTP está assim, com uma comissão liquidatária que não sabe o que anda a fazer, substituindo um concurso que tinha uma média diária de prémios no valor de 500,00€ por outro que passa a ter um maior gasto no prémio e ocupa menos tempo do serão, para já não falar da hora imprópria do começo do 5 para a meia-noite. Então não há filmes com “bolinha” no canal principal que às 23 horas já estão no ar?

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