quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Mamma Mia!


Meryl Streep deslumbrante, surpreendente. Que outra faceta nos poderá reservar, trapezista voadora?...
Uma desconhecida que surgiu na TV na série Holocausto, sobre a perseguição aos Judeus pelos nazis. Nunca mais parou, e deixo aqui ao acaso títulos de filmes por ela interpretados, na maioria dramas: A Escolha de Sofia (em que ganhou um Oscar e entre muitas cenas dramáticas protagoniza uma mãe polonesa a quem lhe é dada a escolher entre levar um de dois filhos pequeninos com ela para um campo de concentração e o outro que ao não ser escolhido, segue para outro local de barbaridade, a morte), A Amante do Tenente Francês, Kramer vs Kramer, África Minha, As Pontes de Madison County, O Diabo Veste Prada.
Muitos actores e até mesmo os mais consagrados perante uma representação destas, devem ter ficado abismados e provavelmente também desejassem ter um papel destes, para que o seu palmarés ficasse definitivamente consolidado. Todavia, nem todos conseguem ter uma boa voz, o que na minha opinião acho que a Meryl Streep possui, e que junta a isso a força de expressão que lhe é reconhecida, sendo a interpretação da canção The Winner Takes It All o expoente máximo disso.
Para quem aprecia as músicas dos Abba, poder assistir ao desfile de todas as canções em que o conteúdo das letras é criteriosamente inserido nas várias fases do filme, é algo de sublime. Pena é que os protagonistas dos papéis masculinos, não tenham qualquer dom vocal. Julgo que aqui, com o leque existente de muitos actores cinquentões, não seria difícil encontrar melhores vozes para a atribuição dos papéis, o que só beneficiaria o filme. Concerteza que todos eles, teriam imenso gozo em interpretar estas personagens tal como é notório ter acontecido com os escolhidos, pois ao terminar é visível uma cumplicidade de brincadeira, em que o encore final é o exemplo disso.

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