quinta-feira, 26 de março de 2009

A desunião faz a fraqueza

O rescaldo desta segunda final da Taça da Liga trouxe para o campo desportivo o pior ambiente que se possa imaginar para a véspera de um jogo tão importante e mesmo decisivo que a Selecção Nacional vai disputar contra a Suécia. E note-se que já não é a primeira vez, que numa altura em que todos os adeptos devem estar unidos numa causa comum, eis o surgimento de uma desestabilização e ainda por cima através de um troféu que ao longo da prova não ligaram nenhuma.
Uma sucessão de tristes acontecimentos fizeram criar uma espécie de bola que os escaravelhos gostam tanto de levar às costas: grande penalidade mal assinalada que nos leva a perguntar se aqueles auriculares servem para alguma coisa ou serão para ouvir chamadas dos telemóveis; a incontrolada reacção de alguns profissionais, que se tivessem ganho nos pontapés da marca das grandes penalidades, ficavam calados; a conferência de imprensa do Benfica, que vem a por a nu, porque é que eles próprios quando fazem protestos (que até para o Governo fizeram) é com o objectivo de condicionar os juízes para os próximos jogos e nesta conferência até meteram o Porto ao barulho que está em outra galáxia para defrontar o campeão europeu; o Pereirinha armado em Cruijff (muito pão ainda terá que comer) a rebaixar a selecção cabo verdiana que tão bem conta deu de si; e por último (pelo menos até agora) o mal fadado Carlos Queirós, que há catorze anos num apuramento já nos deixou ficar no pau da roupa, expulsou o Pereirinha e o Rui Pedro de um Torneio criado para fazer a vontade ao Alberto João, de ter uma selecção de futebol da Madeira sabe-se lá com que dinheiro. (Não sabemos nós outra coisa)

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