Não deixa de ser curioso, que o
governo esteja a tentar fazer o que a Manuela Ferreira Leite importante figura
do PSD dizia há poucos anos atrás, que deveria haver por um determinado(?)
período de tempo, uma interrupção da democracia e realmente para esta não se
augura nada de bom. Estamos entregues a um governo que não cumpre a
Constituição e igual atitude tem o Presidente da República mais um tribunal
constituicional que parece não ter meios para conseguir fazer com que a
cumpram. Uma percentagem acima de 60% de eleitores que se estão borrifando para
a democracia e o maior partido da oposição numa luta pela sucessão que
equivalia no tempo do império romano a um António José Seguro com um punhal
espetado nas costas (é curiosa a semelhança do seu cabelo encaracolado com o de
então, só lhe falta uma túnica).
É este o cocktail explosivo que
tem por costume provocar a intervenção dos militares e quando a fazem é precisamente
em nome da defesa da Constituição, só que essa intromissão se inclina sempre
para salvaguardar os seus próprios interesses e daqueles donos do capital que
possuem o dinheiro para os satisfazer.
Revolução de cravos feita por milicianos
fartos de estarem sujeitos a morrer em África, não haverá mais.
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